Estamos reformando o blog, por esta razão não estamos atualizando, logo estaremos publicando novamente
DOUTOR É QUEM TEM DOUTORADO
Um erro muito comum que foi
disseminado por um “engano” histórico que é chamar médico e advogado de Doutor.
Quem faz uma graduação não é doutor. A pós-graduação stricto sensu, composta
por mestrado e doutorado são os últimos graus na escala do Ensino. Doutor é
equivalente a PhD (Philosophiæ Doctor, atribuído nas universidades
anglo-saxónicas). Assim sendo, Doutor é
quem defende a tese de Doutorado e é aprovado pela banca. É o cidadão que
conseguiu completar o terceiro ciclo do ensino superior e não apenas a
graduação. Segundo o Manual de Redação
da Presidência da República, somente deverá ser chamado de doutor quem concluiu
satisfatoriamente o curso acadêmico de doutorado. Ou seja, doutor é um título
acadêmico e não um pronome de tratamento.
COMO
ACONTECEU O ERRO?
Médicos: O termo começou a ser adotado
para os médicos por uma adaptação da palavra “doctor” do inglês, “dottore” do
italiano, “docteur” do francês, “doktor” do alemão, que significa nas
respectivas línguas “médico”, isso no século XIX. Era comum a família mais rica
enviarem seus filhos para Europa ou para os Estados Unidos para estudar em
faculdades renomadas, já que na época existiam poucas faculdades de Medicina no
Brasil. No retorno, os médicos traziam consigo a palavra que tomavam como
referência. A população desinformada relacionava as palavras estrangeiras com o
nosso “doutor”, que tem a origem etimológica nas invasões indo-européias, de
onde surgiu a raiz dok-, da qual provém a palavra latina docere, que por sua
vez derivou em doctoris, que significa “Mestre, O que ensina aquele que
entende”