Reunião da executiva estadual do PP |
Não estão se confirmado as
previsões dos meios políticos de que a pré-convenção do PMDB tornaria mais
claro o cenário das eleições em Santa Catarina. O PMDB decidiu apoiar Colombo,
mas fixou uma condição que deixa dúvidas: não admite entregar ao PP a candidatura
ao senado. Veto hostilizando os progressistas e o pré-candidato Joares
Ponticelli. No comando do PSD, a chapa
está definida: Raimundo Colombo, Eduardo Moreira e Joares Ponticelli. No PP,
não há tanta segurança. Durante reunião do presidente João Pizzolatti com os 40
candidatos à Câmara e Assembleia, o ex-deputado Leodegar Tiscoski colocou seu
nome à disposição para “qualquer majoritária”. Gesto interpretado como eventual
coringa para manter a aliança PSD-PMDB-PP, sem Ponticelli. O deputado Esperidião Amin, o mais incrédulo
dos progressistas num acordo com o PMDB, definiu três pontos: 1. “Não acredito
que vai dar coligação com o PMDB; 2. Acho que a coligação com o PMB vai ser
nefasta ao governo e ao povo de Santa Catarina. Vai se administrar um serpentário
no governo; 3. O PP tem que ter alternativas.” Alternativa, no caso, seria uma
parceria com o PSDB, para apoio a candidatura de Aécio Neves em Santa Catarina,
projeto sonhado por Amin. Há que
acredite que o PSDB acerte com Colombo e o PMDB, indicando o senador, se o PP
for rifado. Nesta hipótese, ao PP só restaria aliar-se com o PT. E há quem
defenda o PT na chapa do governador, fato descartado mais uma vez na reunião da
Executiva petista com as bancadas federal e estadual. (Fonte: Moacir Pereira e Luis Hangai).