25/09/2015

Curando com Amor.

Suponha que um circo chegou em nossa cidade. Adultos e crianças correm para ver o espetáculo e certamente para rir muito com a atração principal, os palhaços. Centenas de pessoas pagarão um preço para sentar nas desconfortáveis cadeiras circenses para aplaudi-los no picadeiro.
Mas, presuma que o circo venha até você e num momento não muito propício, onde você está num leito de hospital, chateado, ansioso pela recuperação, com dores e amarrado a um pedestal. Você não está nem um pouco com vontade de rir nesta situação.
Mas eis que alguém de cara pintada bate á porta e pede licença. Logo atrás dele vem mais um bando de palhaços. Só em vê-los entrando você já solta um inevitável sorriso. É um segundo mágico, um momento de sofrimento que se transforma num pedaço de felicidade. Eles não terão centenas de pessoas para aplaudi-los mas somente um espectador, você. Não cobrarão ingresso. Não receberão e não pedirão nada em troca além da felicidade de tê-lo feito sorrir. O riso vem de graça. Foram 10 minutos em que me senti o Senhor do Picadeiro. Parecia que eu era a atração.
A arte de fazer rir é um dom que nem todas as pessoas recebem . Imagine então a qualidade dos artistas que conseguem fazer rir até quem está na situação descrita acima. Somente pessoas iluminadas conseguem esta proeza. Esta é a diferença que faz o grupo do Projeto Curando com Amor de Fraiburgo. Doutores estudam durante anos para curar o corpo mas vocês curam almas. Me diverti muito. Que este grupo continue a ser merecedor de todo louvor. Vocês merecem mais que somente o meu aplauso.   Albino Martini  

( Abaixo a prescrição dos "Doutores da Alegria".)