12/01/2016

A importância de conhecer a nossa história

Gilmar Silvério*
Para um país como o Brasil, em que a diversidade cultural é imensa, pode parecer estranho quando se fala na história dos nossos antepassados. Ainda mais se pensarmos na forma como ocorreu a formação da nossa sociedade, a partir das influências recebidas dos diferentes ciclos migratórios.
Saber a história de uma nação significa resgatar e preservar a tradição daqueles que contribuíram para que chegássemos ao ponto em que nos encontramos. Trata-se de uma oportunidade única para compreender, inclusive, a nossa própria identidade.
A despeito da visão europeia, que ainda é predominante nos livros didáticos e paradidáticos, há outra corrente que defende que a história da humanidade seja contada com base em outros relatos e visões de mundo. Nesse sentido, existe uma legislação federal que torna obrigatório o ensino nas escolas da cultura afro-brasileira e indígena. Essa lei, que acaba de completar dez anos, infelizmente ainda é pouco conhecida. Compete a nós, militantes e especialistas da área de educação, colocarmos isso em prática.
Como exemplo, podemos citar o que ocorre em Santo André, na região do ABC paulista. No final de 2013, teve início a capacitação sobre cultura indígena para os professores de educação física da rede municipal de ensino. O objetivo é fazer com que o docente passe a utilizar em suas aulas as danças, os jogos cooperativos e as brincadeiras oriundas dessa tradição.
Trazer essa visão de mundo para os alunos é importante para se perceber como a influência desse povo se faz muito presente no nosso dia a dia. Para ficar em um só aspecto, vale mencionar o hábito do banho diário. Sem falar nas centenas de palavras e termos de origem indígena que usamos para nos expressarmos.
Essa percepção, que por vezes passa despercebida face ao contexto globalizado em que vivemos, é fundamental para mostrar às nossas crianças e jovens a riqueza da cultura e da tradição dos primeiros habitantes do nosso país.
Ao oferecer essa possibilidade aos alunos, estamos contribuindo para resgatar o papel dos índios na formação do Brasil. Serve, ainda, para evitar possíveis percepções preconceituosas em relação a esse povo, que deve ser reverenciado pelas inúmeras contribuições que, hoje, se encontram naturalmente incorporadas ao nosso cotidiano. Significa também dar à cultura indígena o devido protagonismo que ela tanto merece.
* Gilmar Silvério, professor da rede estadual de ensino, é secretário de Educação de Santo André, SP. -  gilmar_silverio@hotmail.com.

09/01/2016

O que esperar da política no município fraiburguense em 2016?



Sabe-se que nos bastidores da política foi dada a largada para conversações e articulações direcionadas ao pleito de 2016.   Não é de hoje que o interesse da classe política do município se voltará - atentamente - para o resultado dessas conversações antes do pleito.  Se por um lado, a eleição vai influenciar nas decisões futuras a partir de 2017; por outro, há um clamor da população - e assim espera-se - em torno da nova política com renovação, inovação e mudanças.   Entretanto, mudanças essas que devem começar a partir de nomes que estarão em análise dos eleitores durante o pleito. Na maioria dos partidos de Fraiburgo é sabido que devem oferecer candidatos quais os nomes sejam novidades.    Já disse antes e repito: há tempos que grupos fortes estão se 'armando' - no bom sentido - para vencer o pleito vindouro em nosso município.  Portanto, se não houver nomes novos (e sem genética política) para disputar os cargos de vereadores e prefeitos, daremos continuidade ao processo ditatorial e hegemônica (supremacia total) que por anos sempre existiu em Fraiburgo (Sempre os mesmos).    Vale salientar ainda que, enquanto disputas eleitorais forem mantidas através da "doação" de cargos, de favores, do dinheiro fácil oriundos da corrupção e na compra de pessoas em troca de votos, não mais poderemos ter mentes livres para votar.     Eis que, no momento, apenas o meu blog está retornando aos fatos e observando a política Fraiburguense em sua essência.  Não podemos esquecer que 2015 ficou marcado como o ano mais corrupto na política do Brasil nessas duas últimas décadas.   Agora, o que esperar da política Fraiburguense em 2016?   É uma resposta que virá gradativamente com o passar dos dias e a aproximação da eleição no final do ano.